Lição 02 – O Avivamento no Antigo Testamento (Pr. Altair Germano)

Duas coisas gostaria de destacar na presente lição.

A primeira se refere aos pontos I e II. Aprendemos com os exemplos do Antigo Testamento, que um avivamento pode ser uma resposta de Deus à oração e humilhação de pessoas em posição de liderança ou não. Há vários exemplos na história da igreja: (1) de líderes orando por avivamento; (2); de líderes e liderados orando juntos por avivamento; (3) de liderados orando por avivamento. O Movimento Pentecostal é rico de exemplos desses três casos.

Que tal pedir aos seus alunos (via redes sociais) que pesquisem e tragam para a sala alguns exemplos históricos específicos?

Em segundo lugar, quero chamar a atenção para o III ponto da lição, que trata sobre “O Avivamento e a Palavra de Deus”, dando destaque ao culto cristão. Quatro atitudes ou posturas devem ser rejeitadas: o emocionalismo, o exibicionismo, as expressões irreverentes e o formalismo.

Bem sabemos que no culto realizado pela igreja do Novo Testamento havia a manifestação de dons espirituais, entre esses a profecia e o falar em línguas (esse último também em forma de oração e cânticos conforme 1 Co 14.12-17, 26-33).

Paulo orientou que os dons espirituais não deveriam ser proibidos no culto, mas que tudo fosse feito semore com decência (gr. euschēmonōs, com decoro, respeitosamente, honrosamente) e ordem (gr. taxin, de maneira ordeira).

Nos dias atuais, inclusive no contexto pentecostal, alegando “zelo” pela decência e ordem nos cultos, alguns líderes (e dirigentes de cultos) estão apagando o Espírito (1 Ts 5.19). Em vez de seguirem o exemplo e recomendações do apóstolo Paulo (ensinando sobre os dons, exortando a busca desses e corrigindo os erros e abusos), proíbem qualquer manifestação do falar em línguas (incluindo orações e cânticos) e de profecias.

Se tornam assim extremamente zelosos pela decência e ordem nos cultos, mas deixam de ser zelosos pela preservação da manifestação dos dons espirituais nos cultos.

Buscam corrigir e coibir o emocionalismo e o exibicionismo, mas acabam promovendo o formalismo no culto. Vão de um extremo ao outro, carecendo assim de equilíbrio no trato com as questões aqui destacadas.

Por fim, o que classificaríamos como “expressões irreverentes”? Nos dias atuais, até glorificar a Deus em voz alta já é tido em algumas igrejas como uma expressão ou atitude irreverente no culto.

Busquemos um genuíno avivamento, seguindo os ensinamentos bíblicos e os bons exemplos históricos.

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