Lição 04 – O Ministério Avivado de Jesus (Ensinador Cristão)
Amigo(a) professor(a), nesta lição, veremos que a vida e o ministério do Senhor Jesus foram marcados pela autoridade do Espírito Santo. Desde o Seu nascimento, a atuação do Espírito Santo se fez presente a fim de que o propósito divino por meio do Messias se concretizasse. É importante frisar a distinção que há entre o Filho de Deus possuir a mesma essência do Pai e, ao mesmo tempo, colocar-se na condição de dependente do Espírito Santo para guiá-lo em determinadas ocasiões.
Esse aspecto da dependência do Cristo em relação ao Espírito Santo não significa que Cristo tenha deixado de ser divino nem mesmo negado a sua filiação ao Pai Altíssimo. Em primeiro lugar, a dependência de Cristo revela o esvaziamento da glória divina. Ele se fez homem na plenitude da carne, porém sem sujeitar-se ao pecado; e gastou Sua vida em favor dos contritos de coração e oprimidos pelo Maligno (Is 61.1; Mt 9.36). Em segundo lugar, sua dependência do Espírito revela a irrestrita obediência do Filho ao propósito do Pai ao enviá-lo a este mundo. Ele deveria, na ocasião da Sua encarnação, ser obediente até a morte de cruz (Fp 2.7,8).
Vale destacar a humidade e a dependência do Cristo em relação à ação do Espírito Santo ao longo de todo o Seu ministério. Após a realização de diversos milagres, bem como de exaustivas ministrações e ensinamentos às multidões que O seguiam, o Mestre decidia isolar-se para orar sozinho (Lc 5.15,16). Como poderia o Cristo, cheio da graça e da glória de Deus carecer de oração? O Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (CPAD) discorre que “os verbos ‘retirava-se’ e ‘orava’ estão no tempo imperfeito; eles não se referem a um incidente isolado, mas a um padrão de comportamento habitual. Jesus tinha o costume de se retirar para que Ele pudesse comungar com Deus. Ele se recusava a ser levado pelo favor e a demanda populares. A oração é a chave de um ministério eficaz e poderoso” (2003, p. 344).
Na condição humana, Jesus sabia que um ministério avivado era fruto não apenas do profundo conhecimento e revelação das Escrituras Sagradas, mas também de uma vida de oração contínua (Mt 14.22,23). O Seu exemplo é uma referência para aqueles que pensam em exercer o ministério eclesiástico sem que haja a disciplina da oração. O apóstolo Paulo ressalta que “as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas” (2Co 10.4). Se o próprio Filho de Deus assim fez, reconheçamos a dependência da ação do Espírito Santo para que tenhamos um ministério avivado, cheio da graça de Deus, a fim de que nossos serviços sejam eficazes na vida da igreja.
(Fonte: Revista ensinador Cristão)
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